segunda-feira, 14 de abril de 2014

As aparências...

O despertador toca... 6:30! "Bom, hora de levantar!" - Pensa Pedro... um pacato cidadão... tranquilo... que vive sua vidinha sem incomodar ninguém. Mora sozinho... é o que se chama popularmente de 'solteirão', afinal, ele já passou dos 40 e nunca se casou!
Como cada manhã, Pedro se levanta, toma seu banho, come uma fruta e toma uma xícara de chá... ele não gosta de café... E, finalmente, às 7:30, Pedro sai de sua casa e se dirige à estação de metrô para ir ao seu trabalho...
Noutro canto da cidade... outro despertador toca... 6:30! "Bom, hora de levantar!" - Pensa Francisco... um impaciente ladrão... sempre afobado... Ele se levanta, toma um banho, se arruma, toma uma golada do café feito na noite anterior por Marta, sua namorada, que a essa hora está no vigésimo sono... Pode parecer estranho, mas Francisco gosta de acordar cedo... "Sempre encontro um trouxa pra assaltar de manhãzinha!" - Diz Francisco, enquanto se ajeita diante do espelho... Finalmente Francisco sai de casa e fica vagando próximo a uma estação de metrô... esperando por alguma vítima.
8:25, Pedro chega à sua estação de destino... sobe as escadas rolantes, passa pelo bloqueio e está na rua, indo em direção ao seu trabalho... Pela mesma calçada, mas no sentido contrário, vem Francisco...
Francisco olha e pensa: "Ótimo! Esse otário parece ter dinheiro!"
Então, quando estão frente a frente, Francisco olha bem nos olhos de Pedro e diz "Passa tudo!" ... Pedro fita Francisco de cima a baixo e pensa "Belo espécime!" e num golpe rápido, Pedro saca uma pistola minúscula e dispara um raio azulado que, ao acertar Francisco, o faz reduzir de tamanho... mais especificamente o raio o deixa com uns 10 centímetros de altura... Pedro, calmamente, recolhe Francisco, coloca-o dentro de um frasco e fecha esse frasco com uma tampa cheia de furinhos (Francisco precisa respirar, não é mesmo!?)... Pedro guarda o frasco em sua maleta e, tranquilamente, continua o seu caminho em direção ao seu trabalho... e pensando nas experiências que faria com o tal espécime...
Francisco, porém, estava em estado de choque, sem entender o que havia acontecido com ele... 
Ah, esqueci de mencionar que Pedro era um alienígena que vivia na Terra havia uns 30 anos, coletando vários espécimes para aquelas experiências estranhíssimas que a gente só vê nas telas do cinema!

Tanyno

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Imaginação!!!

Esse era o João Pedro... Hmm? Como assim “Esse era o João Pedro”??? Como alguém pode começar um texto dessa maneira??? Quem era esse tal João Pedro? Bom, ele era um rapaz que lia muito, mas muito mesmo... Ele gostava tanto de ler, que lia uns seis ou sete livros ao mesmo tempo... Nossa, mas como ele fazia isso? Simples, ele começava a ler um livro, logo outro e mais outro... temas, estilos e autores variados... então quando se cansava de um, deixava-o temporariamente de lado e seguia com outro... Depois de um tempo, voltava de onde havia parado e tudo voltava: nomes, personagens, lugares, cores, aromas, sensações, etc... Com isso, ele demorava mais do que outras pessoas para ler um livro.
De tanto ler, João Pedro tinha uma imaginação muito fértil... Esse é um maravilhoso efeito colateral da leitura... ficamos com a nossa criatividade bem aguçada... Enfim, com toda essa imaginação, um dia, João Pedro se pôs a pensar: “Quando leio um conto ou um romance, é como se eu visse um filme... mas, o que será que acontece quando eu paro de ler a história? Como será que as personagens ficam? O que será que fazem ou pensam???” 
 João Pedro começou, então, a "ver" as personagens das histórias que lia em cenas inusitadas... Por exemplo, ele viu a heroína de uma novela que estava lendo aproveitando a parada temporária para fumar um cigarro... Ele viu o vilão de outra história, que já fazia um bom tempo que estava parada, indo ao banheiro fazer um xixi e depois sentando-se comodamente em uma poltrona e dar um cochilo... João Pedro imaginou o que poderiam estar fazendo agora aquelas pessoas que estavam fugindo de um bombardeio justo no momento em que ele teve de descer do ônibus e fechar rapidamente o livro que contava uma terrível história de guerra... E assim, João Pedro ficou pensando, pensando e pensando... bem, acho que ‘viajando’ seria a melhor palavra... isso mesmo, João Pedro viajava com essas suas divagações... Até que, subitamente, decidiu voltar a ler um de seus livros... Era um livro que ele quase havia esquecido numa gaveta e que contava uma bela história de amor... João Pedro havia deixado de ler esse livro justo no momento em que os amantes haviam superado os seus problemas e resolveram entregar-se ao amor... “Hmm, deixei-os num bom momento!” – Pensou. Mas, quando abriu o livro e retomou a leitura... surpresa!!! Os enamorados já haviam se cansado daquele marasmo amoroso e foram surpreendidos por João Pedro enquanto jogavam uma partidinha de dominó... só para passar o tempo... 
Agora sim... Esse era o João Pedro!

Tanyno M. Martinez

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

I want to fly!

I'm a big bright moth...
My wings are the rainbow...
I could fly all the night long...
But you... you cannot see me...
I'm here... my wings are flapping...
But you... you cannot hear me... 
I want your lips on mine...
But you... you cannot feel my desire... 
I'm a big
bright moth...
Burning up... 
Can't you see it?
Why?
Let me fly away...


Tanyno

Clamor a Eros...

Oh, Eros... poderoso deus...
Dize-me qual é o antídoto
às tuas flechas!!!
Conta-mo!!! 
Tuas flechas brilhantes
trazem a felicidade...
Mas também a dor!
Assim é a vida!
Dor e amor!
Oh, Eros... o mais louvado de todos os deuses...
Dize-me qual é o antídoto
às tuas flechas!!!
Seria por acaso outra?!
É este o destino dos mortais?!
Ter o coração traspassado por tuas flechas?!
Ter o coração eternamente sangrando?!
Se este é o antídoto,
Oh, Eros... poderoso deus...
Toma uma flecha de tua aljava divina
E faze do meu peito o teu alvo!!!


Tanyno

Beija-me














Tanyno

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Oh teimosia!!!!


Depois de levar um papo com a Dona Aranha, sim aquela da musiquinha que subiu pela parede, essa aí mesmo... Percebi que persistência demais não é bom... Por que ela insiste em subir a parede, sabendo que a chuva vai derrubá-la??? Ela não poderia mudar de caminho? ou então descer em lugar de subir? ou pelo menos usar um guarda-chuva? Sei lá... quando há um impedimento em nossas vidas, como a "chuva" da Dona Aranha por exemplo, não será hora de renovar tudo!? Jogar tudo pelos ares e começar do zero!? Por que insistir em algo que a gente sabe que não vai dar certo!? 
Mas a Dona Aranha é muito teimosa, quando eu lhe disse tudo isso, ela simplesmente virou as costas e começou a subir pelo mesmo caminho de antes... coitadinha... e o pior é que a previsão é de chuva!...

terça-feira, 16 de julho de 2013

Canto d'amor...

...o que é de ti?
espero-te há tanto
tanto
tanto
tanto tempo...
por que não vens?
onde estás?
pensei já ter-te encontrado...
mas foi um engano...
vem!
preciso de ti!
nas tuas mãos,
no teu cheiro,
nos teus lábios,
na tua respiração,
no teu peito,
no teu amor,
está o bálsamo...
bálsamo que elimina a dor...
da flecha que Eros teima em cravar
em meu coração!
vem!
e quando chegares...
lembra-te disto:
'eu não preciso de
palavras...
só de beijos...'
vem!
possa a amazona noturna
do escudo prateado
guiar-te até mim...

vem!
neste mundo...
tudo é uma grande ilusão...
e só o amor é verdade?
'a verdade é o que parece ser verdade'...
vem...
e torna-te a minha verdade!...

Tanyno